Florestas mal-assombradas

A escuridão de florestas misteriosas faz com que, muitas vezes, elas incitem lendas e histórias de assombrações, fenômenos inexplicáveis e histórias assustadoras.

Aokigahara, Japão

Conhecida como “O Mar de Árvores”, a floresta de Aokigahara ocupa a base noroeste do monte Fuji. Rumores indicam que fortes concentrações de ferro subterrâneas interferem com o funcionamento de bússolas, fazendo com que passeantes se percam na floresta. O local também é conhecido por ter numerosos suicídios registrados. Os habitantes dizem que os espíritos destes mortos gritam durante as noites.
Floresta Negra, Alemanha

Muitos dos contos dos irmãos Grimm foram situados nesta floresta situada ao longo do rio Reno, no Sudoeste da Alemanha. A Floresta Negra é tão densa que a luz do sol raramente passa entre as copas das árvores, criando um cenário ideal para fábulas de personagens como lobisomens, bruxas e gnomos.
Floresta de Wychwood, Inglaterra

Antigamente a Floresta de Wichwood ocupava uma grande área na região de Oxfordshire, no centro da Inglaterra. Hoje, seus vestígios são escassos, mas as lendas que ficaram famosas com os anos ainda persistem, com moradores que afirmam ter visto aparições de figuras misteriosas durante passeios.
Devil’s Tramping Ground

A uma curta distância de Siler City, no estado americano da Carolina do Norte, uma área de acampamento em meio à floresta é conhecida como Devil’s Tramping Ground (A Zona de Caminhadas do Diabo, em tradução livre). A lenda diz que um grande anel de terra onde a vegetação não cresce é usado pelo diabo para andar em círculos durante as noites, assustando os visitantes.
Dow Hill, Índia

Situado na região oeste de Bengala, na Índia, o colégio Victoria Boys School abriu no século 19 e é conhecido por, supostamente, ser mal-assombrado, com passos misteriosos em seus corredores.  A floresta de Dow Hill, que rodeia a escola, tem ainda mais atividade paranormal, com numerosas histórias assustadoras como a aparição de uma criança sem cabeça passeando pela área.
Floresta de Hoia-Baciu, Romênia

A região romena da Transilvânia é famosa por ser o lar do conde Drácula. Mas essa não é a única história assustadora da área. Os moradores que vivem cerca da floresta de Hoia-Baciu afirmam que o local é um portal para o  além, e que aqueles que passeiam por seus caminhos recebem vibrações intensas, sentindo-se enjoados e desconfortáveis o tempo inteiro.
Isla de las Muñecas, México

Situada numa rede de rios e córregos ao sul da Cidade do México, a Isla de las Muñecas (Ilha das Bonecas), tem um efeito de arrepiar criado por centenas de bonecas penduradas nos troncos das árvores. Após a morte de uma criança, achada flutuando na área, um morador encontrou uma boneca e decidiu colocá-la numa árvore em forma de homenagem. Hoje, inúmeras bonecas, algumas delas despedaçadas, criam uma impressão para lá de sinistra.
Floresta Estadual de Freetown-Fall River, Estados Unidos

A Floresta Estadual de Freetown-River faz parte do Triângulo de Bridgewater, uma área do sudeste do estado americano de Massachusetts, conhecida pela sua intensa atividade paranormal. A floresta foi tomada de nativos americanos,  que deixaram para trás vários  cemitérios que teriam sido palco de assassinatos satânicos nas décadas de setenta e oitenta. Hoje, o local recebe  diferentes aparições de OVNIs e fenômenos inexplicáveis.
Randolph Forest, Estados Unidos

Pequena comunidade situada dentro de uma floresta do estado de Maine, Randolph Forest é conhecida por ser a menor cidade dos Estados Unidos, mas também tem fama de ser mal-assombrada. Ao lado dos trilhos do trem e carros abandonados, os habitantes veriam aparições de luzes e barulhos estranhos e assustadores durante a noite.
Floresta de Epping, Inglaterra

Antiga floresta real na periferia de Londres, a floresta de Epping já serviu como esconderijo para muitos criminosos. Um dos mais notórios foi Dick Turpin, executado em 1739, e cujo espirito ainda vagaria na região. Um programa de televisão fez uma reportagem tentando encontrar o fantasma de Turpin, mas acabou se perdendo na floresta.
Robinson Woods, Estados Unidos
A floresta de Robinson Woods, no estado americano de Illinois, é o lugar onde está enterrado Alexander Robinson antigo chefe das nações nativo americanas dos Pottawamoties, Ottawa e Chippewa. Durante a noite, estranhas aparições de luzes, que seriam os espíritos de Robinson e sua família, surpreendem os visitantes.
Bosque de Firth, Inglaterra

No começo do século dezenove, perto do Bosque de Firth, nos subúrbios de Londres, uma casa foi transformada em prisão para soldados franceses capturados nas Guerras Napoleônicas. Uma mulher se apaixonou por um destes soldados, que foi espancado até a morte pelo pai e irmão dela. Poucos dias depois, sem suportar a dor, a moça acabou se suicidando. Habitantes locais afirmam que, até os dias de hoje, seu espírito anda freneticamente assombrando o bosque de Frith em busca de seu amor.
Bosques de Old House, Estados Unidos

Situado perto da baía de Chesapeake, no estado de Virginia, os Bosques de Old House são um suposto refúgio os espíritos de soldados e piratas que passaram pelo histórico porto de Mathews.  O local é visitado por turistas em busca de emoções fortes e histórias para contar, mas só os mais corajosos passam a noite inteira em meio à escuridão da floresta.Link

A Química dos Combustíveis Florestais

Nuno Leitão

Para melhor compreender uma reação de combustão importa conhecer a composição química dos intervenientes. Nos incêndios florestais os combustíveis são o material vegetal vivo e morto, cuja constituição se pode descrever genericamente.
Um combustível é uma qualquer substância ou mistura composta susceptível de entrar em ignição e combustão. Para compreender a combustão nas florestas é importante conhecer a constituição química dos combustíveis existentes. Os combustíveis florestais resultam de arranjos complexos de celulose, hemiceluloses e lenhina, aos quais ainda se juntam uma série de extractivos, minerais e água. Apesar de toda a fito massa, material vegetal vivo ou morto, ser potencialmente combustível, num incêndio florestal não é consumida na sua totalidade. 
 
A celulose (C6H10O5)n é o principal constituinte dos combustíveis florestais, representando cerca 50 a 65% da fito massa total de um ecossistema florestal. É um hidrato de carbono constituído por cadeias de 15000 a 20000 unidades de glucose, com peso molecular variável de 300000 a 500000. O calor de combustão da celulose é de 3850 cal/g.
As hemiceluloses (pentosanas, hexosanas, poliuronídeos) são também polissacáridos como a celulose, mas são cadeias de glucose mais curtas. As hemiceluloses constituem 15% a 30% do material lenhoso. O calor de combustão das hemiceluloses é igual ao da celulose, mas bastante menor que o da lenhina ou o dos extractivos. 
A lenhina é um polímero aromático, composto por quatro ou mais monômeros de fenilpropeno em cada molécula, existindo várias formas de lenhina, em que os pesos moleculares variam de 400 a 960. A lenhina é o material que confere a rigidez à madeira e possui calor de combustão de 5860 cal/g. No entanto, arde principalmente por combustão incandescente, ou seja, por combustão sem chama, e assim, pouco deste calor contribui diretamente para a propagação da frente do fogo, embora contribua para a determinação da sua intensidade. A lenhina constitui cerca de 25% a 35% do peso seco do combustível nas florestas de coníferas e 16% a 25% no caso de folhosas, mas como é mais resistente do que a celulose à degradação biológica e térmica, na madeira decomposta chega a representar 75%. Esta proporção revela uma diferente combustão para a madeira que está em decomposição nos solos das florestas.
Quanto aos extractivos, dividem-se em duas classes particularmente importantes para a combustão nos incêndios florestais: os terpenos e as resinas.
Os terpenos são polímeros de isopreno (C6H12)n, e encontram-se especialmente em folhas e ramos finos, variando o teor de espécie para espécie, mas sendo, em geral, inferior a 2%, atingindo os 6% apenas em algumas espécies dos gêneros Cedrus e Pinus. Têm ponto de ebulição muito baixo, e basta haver um dia quente para serem responsáveis pelo cheiro característico dos pinhais nestes dias. Podem formar misturas voláteis inflamáveis bastante adiante da frente do fogo. 
As resinas são substâncias químicas não-voláteis, solúveis em éter, compostas principalmente por gorduras, ácidos gordos, álcoois gordos e fitosteróis.
Os extractivos considerados conjuntamente têm calor de combustão de 7720 cal/g, mais do dobro da celulose. São emitidos sob forma gasosa logo no início da pirólise e queimados na zona de chama. A grande quantidade de energia térmica libertada na combustão dos gases inflamáveis produzidos pelos extractivos, derivado de um pequeno “investimento” em energia de pré-aquecimento, permite elevar o calor de combustão a níveis que induzem a pirólise da celulose e outros materiais. É a presença de extractivos, em quantidades relativamente altas em agulhas e folhas vivas, que explica a sua combustibilidade mesmo com teores de umidade muito elevados. Também as variações sazonais de inflamabilidade observáveis em muitas formações vegetais têm a ver com flutuações do teor de extractivos.

Os minerais têm um papel importante na combustão, embora se encontrem em pequena quantidade nos combustíveis florestais. O teor em minerais nos combustíveis naturais, excluindo a sílica, varia entre 0.1% e 3% e o teor em cinza da madeira é geralmente inferior a 2%. As cascas das plantas contêm mais minerais e as folhas e as agulhas ligeiramente mais ainda. O teor médio de cinza de agulhas, folhas herbáceas e de árvores e arbustos caducifólios varia entre 5 a 10%. Arbustos de regiões áridas, como Atriplex e Tamorix, são casos excepcionais, que podem atingir os 40% de minerais em peso seco (são menos combustíveis). Os minerais, sobretudo o potássio (K), sódio (Na) e fósforo (P) podem intervir ativamente nas reações de pirólise e combustão, causando um aumento da produção de resíduos carbonosos e diminuição da produção de alcatrões. Como estes são importantes contribuintes de energia para a formação das chamas, a sua redução implica menor intensidade do fogo.
Devido ao facto de a sílica ser inerte, a proporção de cinza, excluída a sílica, apresenta melhor correlação – inversa – com a inflamabilidade, do que o teor total em cinza das plantas.
Tem sido sugerido que são os fosfatos os principais responsáveis pela supressão da inflamabilidade, pelo que se usam como ingredientes ativos em muitas caldas retardantes.Link

As 10 florestas mais ameaçadas do mundo

A organização Conservação Internacional divulgou um estudo mostrando as áreas florestais mais ameaçadas do mundo. A pesquisa, que enumerou os dez em maior perigo, tem a Mata Atlântica ocupando a quinta colocação.
Os “hotspots de biodiversidade”, como foram chamadas as análises, mostram áreas espalhadas por todo o globo, que abrigam grande biodiversidade com espécies animais e vegetais únicas, mas que correm sérios riscos de extinção. As áreas ranqueadas estão no sudeste asiático, na Nova Zelândia, na China, na África Oriental, em Madagascar e também no Brasil.
Todas as florestas consideradas no estudo já perderam, pelo menos, 90% de sua vegetação original. A preocupação maior está no fato de que essas áreas abrigam pelo menos 1.500 tipos de espécies nativas endêmicas, que só existem ali. A Mata Atlântica é um bom exemplo disso. A sua área original ocupava grande parte da costa brasileira e hoje restam apenas 8% dessa vegetação em todo o território nacional. Mesmo assim, ela possui cerca de 20 mil espécies de plantas, 40% delas endêmicas.
O desmatamento é uma preocupação constante já que as florestas cobrem apenas 30% do nosso planeta e são responsáveis por fornecer alimentos para 1,6 bilhões de pessoas. Além disso, elas fazem a manutenção do clima e têm importância econômica.
As florestas também são importantes reservatórios de água doce, já que três quartos da água potável do mundo é proveniente de vertentes florestais, e a maior parte das cidades depende delas para conseguir água limpa.
O intuito do estudo, segundo a CI é encorajar os países a definirem novas estratégias de proteção aos biomas, exaltando o fato de que também é possível obter benefícios econômicos mantendo a floresta em pé.
Ranking completo das dez florestas mais ameaçadas no mundo
1 – Regiões da Indo-Birmânia (Ásia-Pacífico): Possui rios e pântanos importantes para a conservação da fauna. No entanto, boa parte dos rios foi represada para a instalação de usinas hidrelétricas e muitos mangues foram transformados em reservatórios com interesses econômicos. Restam apenas 5% da vegetação original.
2 – Nova Zelândia (Oceania): Abriga mamíferos, anfíbios e répteis que não são encontrados em nenhum outro lugar do planeta. A caça e destruição dos habitats e florestas causaram a extinção de algumas espécies. Outro problema que dificulta a biodiversidade local é a drenagem de pântanos. Resta hoje apenas 5% do bioma local.
Nova Zelândia (Oceania) l Imagem: Mayra Rosa – CicloVivo
3 – Sunda (Indonésia, Malásia e Brunei – Ásia Pacífico): A área abriga 17 mil ilhas equatoriais, inclusive as duas maiores do Boréo e Sumatra, e suas florestas estão sendo dizimadas para o uso comercial, para a produção de borracha, óleo de dendê e celulose. Apenas 7% da vegetação original existe até hoje.
Sunda (Indonésia, Malásia e Brunei – Ásia Pacífico) l Imagem:whl.travel
Montanhas do Centro-Sul da China (Ásia) l Imagem: Turismo Shanghai
4 – Filipinas (Ásia-Pacífico): É considerado um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo. Porém, as intensas atividades madeireiras e a agricultura destruíram 93% da vegetação do país. A situação fica ainda pior devido ao aumento da taxa de crescimento populacional.
5 – Mata Atlântica (América do Sul): Já esteve presente em praticamente toda a costa brasileira, abrigando 20 mil espécies de plantas. A floresta foi prejudicada inicialmente pelo cultivo de cana-de-açúcar. Hoje, os principais problemas estão associados à urbanização de São Paulo e Rio de Janeiro.
Mata Atlântica (América do Sul) l Imagem: CIFloresta
6 – Montanhas do Centro-Sul da China (Ásia): Inclui uma incrível diversidade de habitats, a maior taxa de endemismo do mundo e a maior parte dos sistemas hídricos asiáticos. O principal problema da região é a construção de barragens para a obtenção de energia. Esse e outros problemas fizeram com que restassem apenas 8% da vegetação nativa.
Montanhas do Centro-Sul da China (Ásia) l Imagem: Turismo Shanghai
7 – Província Florística da Califórnia (América do Norte): Possui clima mediterrâneo e abriga o maior organismo vivo do planeta, a sequoia gigante. É também o local de maior reprodução de aves dos Estados Unidos. A expansão das áreas urbanas é o maior problema da região, que possui apenas 10% de sua área inicial.
8 – Florestas Costeiras da África Oriental (África): Espalhadas por países como Quênia e Tanzânia possuem grande diversidade de espécies endêmicas, que sofrem com um solo pobre e o crescimento populacional.
9 – Madagascar e ilhas do Oceano Índico (África): As ilhas possuem diversos animais que não são encontrados no continente. Somente 10% do habitat original conseguiu resistir às pressões oferecidas pelo aumento no contingente populacional e nas atividades como mineração e extração de madeira.
Madagascar e ilhas do Oceano Índico (África) l Imagem: Best Travel
10 – Florestas Afromontane (África Oriental): Espalhadas por montanhas dispersas, essas florestas possuem uma flora única e abrigam alguns dos lagos mais bonitos do mundo. A agricultura é a principal ameaça, seguida do comércio de carne, que resultaram na destruição de 89% do habitat original.Link

As 10 florestas mais ameaçadas do mundo

A organização Conservação Internacional divulgou um estudo mostrando as áreas florestais mais ameaçadas do mundo. A pesquisa, que enumerou os dez em maior perigo, tem a Mata Atlântica ocupando a quinta colocação.
Os “hotspots de biodiversidade”, como foram chamadas as análises, mostram áreas espalhadas por todo o globo, que abrigam grande biodiversidade com espécies animais e vegetais únicas, mas que correm sérios riscos de extinção. As áreas ranqueadas estão no sudeste asiático, na Nova Zelândia, na China, na África Oriental, em Madagascar e também no Brasil.
Todas as florestas consideradas no estudo já perderam, pelo menos, 90% de sua vegetação original. A preocupação maior está no fato de que essas áreas abrigam pelo menos 1.500 tipos de espécies nativas endêmicas, que só existem ali. A Mata Atlântica é um bom exemplo disso. A sua área original ocupava grande parte da costa brasileira e hoje restam apenas 8% dessa vegetação em todo o território nacional. Mesmo assim, ela possui cerca de 20 mil espécies de plantas, 40% delas endêmicas.
O desmatamento é uma preocupação constante já que as florestas cobrem apenas 30% do nosso planeta e são responsáveis por fornecer alimentos para 1,6 bilhões de pessoas. Além disso, elas fazem a manutenção do clima e têm importância econômica.
As florestas também são importantes reservatórios de água doce, já que três quartos da água potável do mundo é proveniente de vertentes florestais, e a maior parte das cidades depende delas para conseguir água limpa.
O intuito do estudo, segundo a CI é encorajar os países a definirem novas estratégias de proteção aos biomas, exaltando o fato de que também é possível obter benefícios econômicos mantendo a floresta em pé.
Ranking completo das dez florestas mais ameaçadas no mundo
1 – Regiões da Indo-Birmânia (Ásia-Pacífico): Possui rios e pântanos importantes para a conservação da fauna. No entanto, boa parte dos rios foi represada para a instalação de usinas hidrelétricas e muitos mangues foram transformados em reservatórios com interesses econômicos. Restam apenas 5% da vegetação original.
2 – Nova Zelândia (Oceania): Abriga mamíferos, anfíbios e répteis que não são encontrados em nenhum outro lugar do planeta. A caça e destruição dos habitats e florestas causaram a extinção de algumas espécies. Outro problema que dificulta a biodiversidade local é a drenagem de pântanos. Resta hoje apenas 5% do bioma local.

Nova Zelândia (Oceania) l Imagem: Mayra Rosa – CicloVivo
3 – Sunda (Indonésia, Malásia e Brunei – Ásia Pacífico): A área abriga 17 mil ilhas equatoriais, inclusive as duas maiores do Boréo e Sumatra, e suas florestas estão sendo dizimadas para o uso comercial, para a produção de borracha, óleo de dendê e celulose. Apenas 7% da vegetação original existe até hoje.

Sunda (Indonésia, Malásia e Brunei – Ásia Pacífico) l Imagem:whl.travel

Montanhas do Centro-Sul da China (Ásia) l Imagem: Turismo Shanghai
4 – Filipinas (Ásia-Pacífico): É considerado um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo. Porém, as intensas atividades madeireiras e a agricultura destruíram 93% da vegetação do país. A situação fica ainda pior devido ao aumento da taxa de crescimento populacional.
5 – Mata Atlântica (América do Sul): Já esteve presente em praticamente toda a costa brasileira, abrigando 20 mil espécies de plantas. A floresta foi prejudicada inicialmente pelo cultivo de cana-de-açúcar. Hoje, os principais problemas estão associados à urbanização de São Paulo e Rio de Janeiro.

Mata Atlântica (América do Sul) l Imagem: CIFloresta
6 – Montanhas do Centro-Sul da China (Ásia): Inclui uma incrível diversidade de habitats, a maior taxa de endemismo do mundo e a maior parte dos sistemas hídricos asiáticos. O principal problema da região é a construção de barragens para a obtenção de energia. Esse e outros problemas fizeram com que restassem apenas 8% da vegetação nativa.
Montanhas do Centro-Sul da China (Ásia) l Imagem: Turismo Shanghai
7 – Província Florística da Califórnia (América do Norte): Possui clima mediterrâneo e abriga o maior organismo vivo do planeta, a sequoia gigante. É também o local de maior reprodução de aves dos Estados Unidos. A expansão das áreas urbanas é o maior problema da região, que possui apenas 10% de sua área inicial.
8 – Florestas Costeiras da África Oriental (África): Espalhadas por países como Quênia e Tanzânia possuem grande diversidade de espécies endêmicas, que sofrem com um solo pobre e o crescimento populacional.
9 – Madagascar e ilhas do Oceano Índico (África): As ilhas possuem diversos animais que não são encontrados no continente. Somente 10% do habitat original conseguiu resistir às pressões oferecidas pelo aumento no contingente populacional e nas atividades como mineração e extração de madeira.

Madagascar e ilhas do Oceano Índico (África) l Imagem: Best Travel
10 – Florestas Afromontane (África Oriental): Espalhadas por montanhas dispersas, essas florestas possuem uma flora única e abrigam alguns dos lagos mais bonitos do mundo. A agricultura é a principal ameaça, seguida do comércio de carne, que resultaram na destruição de 89% do habitat original.Link

Conheça o homem que plantou uma floresta sozinho

JADAV PAYENG TRANSFORMA UM BANCO DE AREIA EM MAJULI EM UMA FLORESTA DE 540 HECTARES. GRAÇAS A ELE RINOCERONTES E ELEFANTES TÊM ONDE MORAR PUBLICADO POR INGRID ARAÚJO

DIZEM QUE UM HOMEM PRECISA FAZER PELO MENOS UMA DAS TRÊS COISAS ANTES DE MORRER: TER UM FILHO, ESCREVER UM LIVRO OU PLANTAR UMA ÁRVORE. JADAV PAYENG, MORADOR DE ASSAM, NORDESTE DA ÍNDIA, PELO VISTO EXAGEROU NA TERCEIRA OPÇÃO. DURANTE 30 ANOS O INDIANO PLANTOU CERCA DE 1400 ACRES, O EQUIVALENTE A 540 HECTARES OU 800 CAMPOS DE FUTEBOL OFICIAIS, NA ILHA DE MAJULI, NO LEITO DO RIO BRAHMAPUTRA.

Jadav Molai Payeng

A ILHA FLUVIAL JÁ SOFREU EROSÕES NO SOLO ARENOSO E 70% DELA JÁ FICOU ALAGADA DEVIDO AOS IMPACTOS DO AQUECIMENTO GLOBAL QUE AFETARAM O RIO BRAHMAPUTRA. DESDE 1979 PAYENG SE PREOCUPAVA COM A PRECARIEDADE DA ILHA E DESDE ENTÃO BUSCAVA SOLUÇÕES E APOIO DO GOVERNO LOCAL PARA EVITAR AS ENCHENTES E, PRINCIPALMENTE, POUPAR A VIDA DOS ANIMAIS.”AS COBRAS MORRERAM NO CALOR, SEM QUALQUER COBERTURA ARBÓREA. ALERTEI O DEPARTAMENTO FLORESTAL E PERGUNTEI SE ELES PODERIAM PLANTAR ÁRVORES LÁ”, RELATA O INDIANO.
A ÚNICA SOLUÇÃO ENCONTRADA PELAS AS AUTORIDADES ERA A DE PLANTAR BAMBU. SEM MUITO SUCESSO, PAYENG DISSE QUE CHOROU DEBRUÇADO SOBRE OS ANIMAIS MORTOS AO VER AS TRAGÉDIAS. “NÃO HAVIA NINGUÉM PARA ME AJUDAR. NINGUÉM ESTAVA INTERESSADO”, DESABAFA PAYENG. O INDIANO NÃO SE CONFORMOU E LOGO PROCUROU ALGUMA ALTERNATIVA PARA TRANSFORMAR A SITUAÇÃO.

Jadav Molai Payeng