Flora – Madagascar


Баобаби на рисовій плантації

A flora de Madagascar é composta de mais de 12,000 espécies de plantas e quase mil espécies de orquídeas. Como quase 80% dessas plantas são endêmicas, a flora de Madagascar é uma das mais diversas e únicas do planeta.

Uma das plantas mais famosas de Madagascar é a árvore baobás, que parece crescer de cabeça pra baixo. Baobás geralmente são encontradas nas partes mais secas da ilha. Essas plantas se adaptaram ao clima seco e armazenam uma grande quantidade de água em seus troncos. Os Malagasy bebem essa água em períodos de seca. Madagascar também possui um ecossistema único, diferente de todos os outros encontrados na terra.

A floresta espinhosa encontrada na parte sudoeste da ilha é especial porque praticamente todas as espécies encontradas lá são cobertas de espinhos. As plantas perecem cactus, apesar de não serem da mesma família. E como sempre, 95% das espécies da floresta espinhosa são endêmicas.

Baobabs(Morondava)

Baobabs

Outra estrela da flora de Madagascar é a rosy periwinkle, usada no tratamento contra o câncer

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Direitos de propriedade indígenas. Mulher colhendo plantas medicinais pervinca rosadas, Madagascar. D. Halleux / Bios / Peter Arnold, Inc.

Travelers palm (Ravenala madagascariensis)(Andasibe)

Travelers palm (Ravenala madagascariensis)

Orchid (Andasibe)

Orquídea 

Baobás ao pôr do sol (Morondava)

Baobás no por do sol 

Spiny vegetação de floresta ao pôr do sol (Berenty)

Spiny – vegetação de floresta ao por do sol 

Baobás com arrozais (Morondava)

Baobás com arrozais 

Baobás (Morondava)

Baobás 

Alluaudia espinhoso planta (Berenty)

Alluaudia espinhosa planta 


Spiny vegetação de floresta ao pôr do sol (Berenty)

Spiny – vegetação de floresta ao por do sol Link

Winner - Julie Smith - Passeando pela Avenida dos Baobás
Voluntário Julie Smith tirou esta foto na Avenida dos Baobás, em Madagáscar, em 2011

Água,um elemento essencial

Como a quantidade e a qualidade da água influenciam a fauna.
As regras são indispensáveis para conservar um paisagismo atraente o ano todo, pois a água é o componente principal dos tecidos vegetais, alcançando até 90% do peso da muda. Sua presença, ou ausência, repercute diretamente na estrutura da planta, transformando uma paisagem árida ou em selvática, sendo esta última típica nas regiões com chuvas anuais superiores a 2.000 milímetros. Quando as precipitações não atingem os 200 milímetros, no decorrer do ano, a flora é rala, como acontece na caatinga, ou totalmente ausente como em alguns desertos (Saara, no norte da África; Vitória, na Austrália; Gobi, na Mongólia), onde a umidade relativa ambiente é baixíssima.
Nas matas tropicais, a umidade é constante, seja pelas chuvas ou pelo orvalho, resultando em uma vegetação exuberante representada especialmente por acantáceas, araliáceas, bromeliáceas, maramantáceas, musáceas, polypodiáceas e singiberáceas, só para citar algumas famílias, profusas em gêneros e espécies, mostrando sempre folhagem viçosa e de bom tamanho.
Quando usada nos jardins urbanos, essas plantas devem ter um suprimento de água auxiliar, pois nas cidades a umidade tende sempre a ser menor do que em seus habitats naturais.
O jardineiro deve compensar as deficiências atmosféricas no momento oportuno, para alcançar um equilíbrio. Hoje, o mercado oferece sistemas de irrigação automática que economizam tempo, esforço e também água, pois como um projeto inteligente, as regras são feitas de maneira uniforme e apenas quando necessárias, devido aos sensores que detectam a presença de chuva.
As raízes das plantas absorvem os nutrientes do solo em forma solúvel, portando a água é imprescindível. A retenção de água no solo depende da capacidade higroscópica das partículas que o constitui; quanto menores estas partículas, melhor a retenção da água, pois cada uma delas é revestida por uma membrana fina de água. Porém, é de suma importância empapar a folhagem; isto deve ser feito, de preferência, ao cair da tarde, quando os raios solares perdem força e não queimam as folhas molhadas que estão com seus estomas fechados.
Na maioria das vezes, as regas são feitas com água da rede pública. Esse abastecimento, além de caro, não é o preferido pelas plantas, pois, por ser tratado com cloro, perde seus componentes. A água proveniente das chuvas é ideal por possuir uma baixa mineralização e ser relativamente pura, dependendo da região. Ela pode ser armazenada em cisternas subterrâneas, equipadas com bombas submersas e utilizada através da irrigação.
Outro recurso, por enquanto pouco frequente, é a água de reúso, proveniente de serviços domésticos e esgoto. Quando tratada, se transforma em um elemento perfeito para a irrigação do jardim.
Talvez, o mais importante seja plantar espécies condizentes com o clima. Se o jardim estiver localizado em Brasília ou em Crato, no Ceará, logicamente dará menos trabalho de conservação se forem utilizados monjoleiros, angicos-pretos, cipós-de-ouro e barba-de-bode ao invés de plantas sedentas, como é o caso das jabuticabeiras e das helicônicas. Um jardim bem planejado não deve contemplar apenas aspectos estéticos. Para atingir a plenitude terá que ser formado por uma flora que represente de alguma maneira as tendências regionais e o pendor da paisagem existente.
Qual seria a graça de plantar pinheiro-do-paraná em Belém? Ou projetar jardins com tucumãs e samaumeiras nas serras gaúchas? Acho, sinceramente, que quando uma paisagem é mudada de forma radical, estão sendo feridos, não apenas a ciência que trata do belo, mas, fundamentalmente, o bom senso e a lógica da vida. Raul Cânovas


É interessante comprovar que o homem procurou sempre a água como elemento fundamental para o desenvolvimento de sua cultura.

Ninféia-azul
A civilização egípcia, por exemplo, começou muito antes do período faraônico. Há 120.000 anos, povos do período paleolítico agruparam-se ao longo do Rio Nilo em busca de um clima e de um terreno mais propício para cultivar os alimentos necessários para sua sobrevivência. Obviamente, uma vez conquistado esse objetivo, a água, que era canalizada dessa imensa bacia hidrográfica, destinava-se aos jardins, desempenhando um papel refrescante. Retângulos e quadrados formavam espelhos d’água que aumentavam a umidade do ar, permitindo que tamareiras, figueiras, videiras, romãzeiras e muitas outras plantas se favorecessem. Isto começou a ser feito pelos paisagistas do Faraó Seneferu (ou Snefru), pai de Quéops, 2.600 anos a.C. que construíram até um lago enorme para que ele pudesse navegar em barcos a remo, sem uso de velas e com remadoras vestidas com roupas sensuais. Os faraós, que lhe sucederam posteriormente, continuaram a usar a água nos jardins onde criavam patos, gansos e carpas, além das famosas ninféias brancas e azuis.
Os Sumérios, primeiros habitantes da Mesopotâmia que, literalmente, quer dizer “terra entre dois rios”, lutaram por séculos para dominar os rios Tigre e Eufrates que formavam um vale imenso, sempre sujeito a inundações. Nesse mesmo vale, os babilônios construiram a cidade sobre o rio Eufrates, separada igualmente ao longo das margens esquerda e direita, com encostas íngremes que serviam para conter as cheias sazonais do rio. Lá, os Jardins Suspensos da Babilônia foram considerados uma das sete maravilhas do mundo antigo. E possivelmente é uma das maravilhas da qual menos conhecimento histórico se tem, apesar de todas as pesquisas arqueologicas feitas até o momento. No entanto, sabe-se que a água era um fator primordial para manter os terraços arborizados, apoiados em colunas de 25 a 100 metros de altura e era o sistema de bombeamento descoberto pelos arqueólogos em um dos poços.
Rio Yang-Tzé
Na China, os primeiros humanos com capacidade de raciocínio se convenceram de que o Delta do Yangtzé, também conhecido como Rio Azul, era o local ideal para colonizar, e durante milhares de anos usaram suas águas para a irrigação, o transporte fluvial, as guerras e, atualmente, para a indústria e o saneamento básico da população. Mas foi também graças à ele que, na cidade de Suzhou, se construíram belíssimos jardins junto aos canais que a cortam, dando-lhe o apelido de “Veneza chinesa”.
O vale do Indo e o vale do Ganges permitiam os recursos para que, em 2.500 a.C. se estabelecessem os primeiros povoados no norte da Índia. As vilas floresceram graças às águas vindas do Himalaia, passando por densos bosques de coníferas, permitindo a edificação de casas com dois e três andares onde não faltava a água para as necesidades do povo.
Tudo isto não foi mera casualidade. A sobrevivência dependia da água doce e não apenas para escapar das misérias materiais, mas porque eles sentiam algo assim como um encantamento, um fascínio pelas águas. Este foi um dos motivos que levaram os primeiros jardineiros a idealizar, nos seus projetos, algo que pudesse conter um pouco de água para refrescar o espírito.Raul Cânovas