Horta feita com garrafas pet

Floreira feita com duas garrafas pet
 Por Sherol Vinhas
Lembro que minha avó usava latas de tinta de parede como vasos, pendurados ao longo do muro no quintal. Naquela época da minha infância, reciclar era uma palavra que ainda não existia, mas tenho muito orgulho em lembrar que a minha vozinha já tinha, naqueles anos, um senso evoluído de cuidado com a natureza.

 Como Fazer:
Separe 2 garrafas pet de 2 litros, uma tesoura bem afiada, estilete e uma caneta marcadora de cd.
Corte a ponta das garrafas Encaixe as garrafas e marque com caneta
Corte as pontas das garrafas bem na marca da dobra do corpo, como na imagem. Encaixe uma na outra com uma boa margem e marque com a caneta onde cortará a abertura do seu vaso.
Recorte onde marcou Fixe as garrafas com grampeador
Desencaixe para ficar mais fácil de recortar, e corte na marcação. Encaixe novamente uma na outra e fixe.

 

Também dá para fazer furos nessa junção e fixar usando arames, ou ainda amarrar com fio de nylon. Para ficar bem firme é preciso fazer vários furos ao longo da emenda.
MArque onde fará os furos para os pés Recorte os furos
Depois de fixas as partes, use o gargalo para marcar o suporte dos pés. Com a tesoura bem afiada recorte onde você marcou.
Para os pés você usará as duas pontas das garrafas cortadas lá no início. Cada corpo de garrafa terá o seu pé.
Encaixe o gargalo no furo Finalize sua floreira e plante as mudas
Encaixe o gargalo da garrafa no furo por fora do corpo. Atarraxe a tampa por dentro. Voilá! Seu vaso de garrafa pet está pronto, com pés, e super firme.
Agora é só fazer mais furos na base do seu vaso para escoar bem a água e decorar a sua garrafa pet do modo que você preferir. Uma boa dica é usar tinta PVA para artesanato e colorir a superfície com desenhos bem alegres.Link

TELHADO BIOFÍLICO X TELHADO BIOCIDA

Nos últimos anos, tem-se observado uma forte campanha a favor de telhados brancos ou reflexivos. O Green Building Council (GBC), através doLEED, vem apoiando a iniciativa para que a construção civil também opte por este padrão para amenizar o aquecimento global e as mudanças climáticas.
No entanto, um recente estudo da Universidade de Stanford (Urban Heat Island, 2011) mostra que as “membranas telhados brancos” tendem, na verdade, a contribuir para o aquecimento local e global. Como tem alto nível de refletividade, direciona calor para a atmosfera, aquecendo partículas pretas e marrons do ar, gerando calor no entorno (efeito ilha de calor). Além do mais, são superfícies mortas e impermeáveisque embora reflitam a luz solar, ignoram outros desafios cruciais para o bem-estar do meio ambiente urbano, como a emissão de CO2, as ilhas de calor,perda da biodiversidade e a evasão de esgoto pluvial. Logo, o GBC, governantes e consultores deveriam reavaliar seu equivocado apoio a essas coberturas para que soluções mais plausíveis para tais problemas não sejam barradas.
         Telhados Verdes Jardins Suspensos                  casa_telhado_branco_1
Os telhados verdes, por exemplo, não só têm comprovada eficiência energética, válida para qualquer clima, mas também agem como filtros da poluição do ar, purificando-o por meio de um ciclo natural de troca de gases e variação da temperatura (consomem o calor na fotossíntese e na evapotranspiração), reduzindo as ilhas de calor. Também têm grande eficiência na retenção de água da chuva, contribuindo para evitar a ocorrência de enchentes e a poluição de cursos d’água. Além disso, promovem a biodiversidade em área urbana e ainda possibilitam a saudável integração da população a áreas verdes em pontos antes inimagináveis. Sua irrigação pode dar-se com água cinza ou tratada, desonerando a rede pública deste serviço. Isso sem falar no aprazível aspecto estético de uma superfície vegetada. Enfim, os telhados verdes são de fato vivos e propagam a vida. Eles também são certificados pelo GBC, o que é estranho o mesmo ocorrer quanto aos telhados brancos.
Resistir ao engodo da “sustentabilidade” dos telhados brancos, reduzida na sua refletividade, não é defender um interesse econômico, mas clamar por mais qualidade de vida nas cidades e no planeta. Trata-se, por fim, da promoção de um tipo de telhado “vivo” e biofílico (apreciador da vida, que necessita de vida), caso dos verdes, em detrimento de um telhado “morto” e biocida (adversário, inimigo da vida), como se encaixam os brancos. Assim, resta a pergunta final: Optar por telhados verdes ou brancos? Seu ponto de vista em relação à vida e ao ambiente lhe dará a resposta.
Renan Eschiletti Machado GuimarãesConselheiro da Associação Telhado Verde Brasil – ATVBrasil

Eco-Grafitti

Ele já está espalhado pelas paredes das principais cidades do mundo, e aqui no Brasil vai ganhando mais espaço e também divulgação. Feito com uma mistura onde o principal ingrediente é o musgo, o Eco-Grafitti é uma nova forma de arte e que pode muito bem ser inserido no seu jardim, ou até mesmo na decoração da casa – neste caso para os mais antenados e descolados.

A técnica é muito simples e os ingredientes são facilmente encontrados, por isto pode ser feita por qualquer um, basta seguir as instruções da imagem abaixo e criar o seu desenho. Mãos à obra!
Misturar no liquidificador: 700 ml de água, 2 colheres de gel de retenção de água e 120 ml de leite e bater entre 3 e 5 minutos, até atingir consistência. Transfira para um novo recipiente e crie seu desenho na parede. Com o auxílio de um borrifador molhe o desenho pelo menos uma vez por semana. Em aproximadamente 1 mês você terá o seu Eco-Grafitti.
Como o musgo vai crescer você terá que usar uma tesoura de poda para tirar os excessos e manter o desenho.
Árvore em Eco-Grafitti
Para os mais criativos o Eco-Grafitti pode fazer parte da decoração da casa